quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CARNA_VAL


O desfile da vida
Abre a passagem
Seguindo o tocar dos sonhos
Em batidas frenéticas, arrepiantes
A ala do amor
Lotada
Pede a permissão
De trazer alegria
Para esse povo a esmo
Sendo conduzido pela euforia
Ora momentânea
Mas o que todo mundo quer
E ter o carnaval
Eternamente
Palpitando, anseiando
Gente quer gente
Ninguém quer ficar sozinho.






Silene Morigi

VIBRO

As paredes eram de vidro
O chão era de carpete
O teto era de estrelas
O designer era moderno
Mas contemporâneo
Simples, porém sofisticado
Não era único
Era o necessário
Mas ainda não entendi
Para que...



Silene Morigi

DIÁRIA

É sempre assim
Aquela necessidade
De arrepiar-se
Te ter por pequenos instantes
Sem fim
Afagar-lhe em meus braços
Sentir seu hálito
E sua respiração
Perto, bem perto...




Silene Morigi

terça-feira, 8 de novembro de 2011

TU IAS EU FUI


Escrever-te-ia vários poemas
Se os meus poemas fossem de alguém
Sonhar-te-ia várias noites
Se o meu sono fosse para sentir
Viver-te-ia vários momentos
Se os meus momentos fossem dedicados ao amor
Decepcionar-te-ia se esperavas algo de mim
O pior é que acabei decepcionando-me muito antes de ti.


Silene Morigi

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Nos braços dos sonhos


Enfeita-me com sua graça
Conto o momento único
Não foi perdido
Encontrado
Livre-me dos dogmas
Ensina-me a amar
Apesar do medo
Preciso
Ajuda-me a controlar essa vontade
Inestimável
De querer estar em seus braços
E esquecer da vida.


Silene Morigi

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

JOGO


A partida começou
Mais um jogo da vida 
A sorte e a habilidade foram lançadas
Vale a experiência 
Mas o que conta mesmo é o conhecimento


Conhecimento das coisas simples da vida
Sobreviver e não morrer de fome
Não existe campeão
E o jogo só acaba
Quando empata

Eu me entrego e você também
O campeonato da vida é quem vai dizer
Se haverá ou não uma outra partida.

Silene Morigi

terça-feira, 1 de novembro de 2011

RETICÊNCIAS


A noite era negra
Mas tu eras verde
E eu era pálida
Desacreditada
Tu eras a esperança
Entusiasmada
O brilho branco de seu sorriso
Contrastando com seu olhar de cilios curvilíneos
E depois de acontecer uma das maiores cumplicidades
A semana chegou
Agora quem está verde sou eu
Verde esperança
A esperar quem sabe
O próximo fim de semana.

Silene Morigi

PEDIDO

Como vivi esse tempo todo sem você?
Como vivi sem te contemplar diariamente?
Como vivi sem sentir você perto?
Não desgrude
Fique
Minha amada
Inspiração.

Silene Morigi

REGRESSO



Depois de tempos com o sentimento adormecido
Retorno
Aventuras, felicidades, decepções
Invadiram essas longas noites sem estar aqui
Senti saudades
Pois sabia que sou completa com essa sensação
Sentia que meu coração não viveria assim
Ele precisa das palavras
Do sentimento
E inesperavelmente como raios
Ele voltou
E eu agora posso ser feliz.

Silene Morigi

segunda-feira, 30 de maio de 2011

PRIMEIRA


E chega a noite
E com ela nublada e fria
A lua não aparece
O poeta em sua aparente solidão
Pensa o que será o amanhecer
Frio, nublado
Sem o sol para acalentar seu coração
A claridade de um novo dia
Pós noite cheia de dúvidas e revoltas
Traz certezas que o atormenta
Como irá dormir seu coração hoje poeta?
No tesouro da verdade
Ou no veneno da mentira.


Silene Morigi

quinta-feira, 12 de maio de 2011

ÚNICO


O ato mais impactante
E quando você me olha nos olhos
E quando você toca a minha pele
E quando no momento intimo
Escuto sua voz
Envolvida em suspiros e respirações ofegantes...
Como estava viva todo esse tempo
Em que passei sem sua esplendorosa sensação?
Única
Único é o sentimento
Nunca antes vivido
Confesso
Quero sentir pra sempre
As sensações do corpo e da alma
Juntos formaremos a mais linda historia
A nossa historia
Sem final
Mas sempre feliz. 


Silene Morigi
12/05/2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

AS FASES DA LUA






O poeta encantou-se com o brilho da lua
Mas não era qualquer brilho
Era o brilho do olhar, do sorriso, do desejo
Aquele mesmo desejo que a noite tem pelo luar
O desejo de posse, de poder, de rever e reaver conceitos...
E a lua vendo aquele sorriso, aquele olhar
Encantou-se pelo poeta
E conhecendo-o melhor viu que além do sorriso e do olhar
O poeta era palavras
Aquelas palavras deixavam a lua embriagada
Tomada por uma força sem igual
Então, a lua brilhava cada vez mais
Iluminando as noites e dando luz a escuridão
E o principal, inspiração para o poeta
Que escrevia cada vez mais e mais, homenageando a sua amada.
E a noite no seu claustro de ciúmes ficou enfurecida
Pois como aquele ser tão insignificante, tão pequeno
Conseguiu conquistar aquele Astro tão magnifíco?
E ela em toda sua imensidão nunca em toda eternidade havia conseguido...
A noite, triste, e vendo que não teria forças sobre o amor do poeta e da lua
Seduziu a Deusa astral e fez com que castigasse a lua.
A partir daquele dia a lua passou a ter 4 fases
E uma delas, ela não aparece
Assim o poeta não tem o seu brilho todas as noites...
E sempre que é lua nova o poeta chora
A falta de sua amada lua
E seu brilho encantador para inspirar suas poesias...
Mas ainda existem as outras fases para admirá-la
Mas toda lua nova, se escuta o silêncio do poeta
Esperando sua amada...
Com esse fato surgiu a saudade, mas isto é outra história...

( Poema inspirado no poema " O poeta e a lua" de Vinicius de Moraes.)

Silene Morigi



sábado, 12 de fevereiro de 2011

PRO-PÓS



Ver-te pela primeira vez
Fez meu coração acelerar
Olhando nos teus ollhos
Vi o espelho da alma
Brincadeira seria se não acontecessem essas coisas
Quimicamente perfeitas
Matematicamente exatas
Pernas tremem
Mãos suam
Olhos brilham
A felicidade não cabe em um dia
Muito menos em um Natal
Vida bandida
Desvia objetivos
Põe medo do novo
Faremos tudo errado
Tentando fazer o certo
Estou por cima das nuvens
O desapego não quer ir embora
Eu sei que ele tem de ir
Eu sei que o céu fará por onde merecer
Só não decidi
Se com ou sem você!!


Silene Morigi

TRÊS EM UM





Te quero 
E de tanto querer
Deixo-te
Livre
Para que voltes
Se eu ainda estiver a esperar-te
Humilho-me
Destruo-me
Gosto de sofrer por ti
Três é o que restam
Para mudar toda a nossa vida
Quase, ainda não acabou
Meu coração está em pulos
Escondo-o às vezes
Não aniquilo sentimentos
Apenas omito sensibilidades
Sou forte
Mas às vezes cambaleio no dificil
Finjo não cair no precipício
Sou feita no suplício das palavras certas
De um amor não duradouro 
De vinte anos atrás 
Desanimo?
Jamais.
Viver?
Sempre.


Silene Morigi

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

AGUARDEM EM BREVE NOVOS POEMAS

Amigos agradeço a compreensão e paciência de todos por aguardar tanto tempo por um poema novo no meu blog...
Passei por um momento de reclusão, pensamentos e meditações...
Agora após um passeio pelos pampas do Sul, estou renovada e cheia de inspirações...
Muito em breve estarei postando...
Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaa
Silene Morigi